Festival de Esperança Continua Despertando Interessados

Na quarta-feira a nossa caravana passou pela igreja central de São Bernardo do Campo. Todo o distrito reuniu-se para ouvir a palavra de Deus e acompanhar o batismo de Giovane Moreno. Depois de mais de 6 anos como mórmom ele despertou-se para as verdade bíblicas e foi batizado.

Ao final muitas pessoas também tomaram a sua decisão de se prepararem para serem batizadas. Foi um momento muito emocionante, quando mais de 20 pessoas aceitaram o apelo. O distrito é liderado pelo Pr. Valdir Carlos que entrou comigo no tanque batismal.

Ontem a noite, fomos na igreja de Americanopolis. Todo o distrito estava reunido numa noite muito especial. O distrito é liderado pelo Pr. João Rubens. Gabriel de 14 anos, aluno da Escola Adventista foi batizado pelo Pr. Ismael Forti e 29 pessoas aceitaram o apelo especial e serão cuidadas por um amigo mais experiente na vida cristã.

300 Anos

Uma Ong inglesa preocupada com o assunto de distribuição de renda fez um estudo de cada país. No caso do Brasil, o veredito deles foi fulminante. A continuar na velocidade atual, só daqui 300 anos o Brasil terá uma distribuição justa de renda. O lado bom dessa notícia é que o Brasil está avançando, ainda que muito devagar. A luta do capitalismo é estimular cada indivíduo a gerar riquezas. A luta do socialismo é distribuir a riqueza igualmente para todos. Nos regimes socialistas ou seus congêneres, as pessoas não se sentem motivadas a produzir, sabendo que os preguiçosos se aproveitarão para usufruir o trabalho dos outros. E acaba acontecendo a distribuição da pobreza, como é o caso de Cuba. Nos regimes capitalistas, há uma grande produção de riquezas, mas essa riqueza tende a ficar apenas na mão de quem a produziu. E os pobres continuam pobres. Assim, o regime dos sonhos seria um regime misto, ou seja, um regime capitalista na hora de produzir e socialista na hora de usufruir. É isso que perseguem a maioria dos países de hoje. Governos que se escolheram um único caminho deram com os burros n'água. Seja no Brasil, seja onde for, todos sabem que sem capital não se atingem as metas sociais, e sem distribuição de riquezas, o capital na mãos de uns poucos é uma grande desgraça. A luta do Brasil é que ainda não sabemos gerar riquezas com eficiência e também não sabemos distrubuir com justiça o pouco que temos. Há países africanos onde os governantes são riquíssimos, enquanto a população passa fome. E países como os do norte da Europa, onde não há bilionários na lista de Forbes, mas também não há pobres. E aí a gente descobre que nesses países, que parecem próximos da perfeição, a taxa de suicídio é muito maior que nos países miseráveis da África. Pode uma coisas dessas?

Provérbios 3:9

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda.”

O Brasil vai alcançar uma perfeita distribuição de renda. Não sei se no atual estado de coisas ou no reino futuro que Deus está preparando para Seus filhos. Enquanto esse dia não chega, que tal honrar o Senhor com nossa renda? Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros.

O Fracasso do Navio

Se você passasse pela costa britânica em 1845, teria visto dois navios tripulados por 138 dos melhores marinheiros ingleses rumando para o Ártico. A tarefa? Cartografar a passagem do Noroeste pelo Ártico canadense até o Oceano Pacífico.

O capitão, Sir John Franklin, esperava que o feito provocasse uma reviravolta na exploração do Ártico. A história mostra que sim. Não por causa do seu sucesso, mas por causa do fracasso. Os navios nunca voltaram. Todos os tripulantes pereceram. E os que depois seguiram as rotas daquela expedição aprenderam a lição: prepare-se para a viagem.

Aparentemente, Franklin não se preparou. Embora a viagem tivesse sido planejada para durar dois ou três anos, o carvão que levava para alimentar o sistema auxiliar de máquinas a vapor era suficiente para doze dias apenas. Mas o que lhe faltava em combustível, sobrava em lazer. Cada navio carregava uma biblioteca de 1200 volumes, um órgão portátil, jogos de porcelana chinesa para os oficiais e a tripulação, taças de cristal lapidado e talheres de prata de lei.

A tripulação estava mais planejando um cruzeiro do que uma expedição! Os marinheiros não levaram nenhuma roupa especial que os protegesse do frio. Só os uniformes da marinha britânica. Nobres e imponentes, mas finos e inadequados.

O inevitável aconteceu. Os dois navios estavam despreparados para navegar em águas gélidas. O
gelo cobriu o convés. O mar congelou-se ao redor do leme e prendeu o navio.

Nos cinco anos seguintes, restos da expedição foram encontrados por todo mar congelado.
Franklin morreu no barco. Equipes de busca por fim encontraram um pedaço do tabuleiro de gamão que Franklin ganhara de sua esposa como presente de despedida.

É estranho que ainda façamos o mesmo. Às vezes, agimos como se a vida cristã fosse um cruzeiro de aposentados. Temos pouco combustível, mas muita diversão. Estamos mais preocupados em parecer elegantes que estar preparados. Damos pouca importância ao destino, mas cuidamos para ter muita prata a nossa volta. Pense nisso!